Tabelas de Custos de Obras são referenciais de preço que permitem a otimização e maior precisão na formação de preços, possibilitando o controle de gastos das obras e permitindo o planejamento financeiro de receitas e desembolso. Em sua grande maioria, são emitidos por entidades governamentais que criam parâmetros e regras para contratação de obras públicas.
Com uma economia dinâmica e em constante mudança como a nossa, esses parâmetros trazem um ponto de convergência entre as empresas de construção civil, principalmente na contratação de obras públicas.
Esses documentos são detalhados de forma a facilitar a compreensão dos diversos componentes de todas as etapas possíveis de uma obra e são atualizados periodicamente conforme variações de mercado.
Cada órgão público utiliza uma metodologia diferente para compor os custos, de acordo com a complexidade e especificidade de cada projeto.
Os parâmetros de custos definidos pelas tabelas são cruciais para empresas que participam de licitações públicas, pois os critérios utilizados pelas entidades licitatórias visam nivelar os participantes, o que pode inclusive eliminar do certame propostas que não se enquadrem nas regras estabelecidas.
As tabelas mais conhecidas e que continuma em vigor em 2024 são:
- Nível Nacional: SINAPI (Sistema nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), SICRO (Sistema de Custos Referenciais de Obras).
- Nível Regional: SIURB (PMSP), CDHU (Estado de SP)
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Tabela Gratuita do Portal CDHU - Fonte: https://cdhu.sp.gov.br/licitacoes/tabelas-de-composicao |
Além das tabelas, a construção civil trabalha com indicadores que parametrizam os custos, tais como: CUB (Custo Unitário Básico) e INCC (Índice Nacional da Construção Civil).
Outra tabela de referência bem conhecida e utilizada pela construção civil, mas que não é utilizada por órgãos públicos para formação de custos é a TCPO (Tabela de Composição de Preços para Orçamentos), uma publicação da Editora Pini.