Parte importante do planejamento e ferramenta de grande importância na gestão de obras, o cronograma é um documento que define as datas de início e término de cada atividade de um projeto de construção, ajuda a organizar as etapas da obra e a evitar atrasos, orientando a equipe na execução dos serviços.
Na elaboração do cronograma, são identificadas as dependências entre as tarefas e o tempo de cada atividade, organizadas em uma EAP (Estrutura Analítica de Projeto), que facilita o entendimento das etapas, atividades e serviços dos trabalhos a serem realizados.
Durante a elaboração do orçamento são definidos os parâmetros dos índices dos trabalhos que serão a base para o dimensionamento da produtividade e das equipes no planejamento do cronograma. As produtividades pelas quais os serviços foram orçados são de grande importância como referencial para elaboração do cronograma e consequentemente do controle na execução.
Uma das formas mais utilizadas de representação do cronograma físico é o gráfico de Gantt, que permite visualizar graficamente as datas e prazos de execução dos serviços.
Uma vez elaborado o cronograma físico, que demonstra o avanço da obra, a próxima etapa é definir o cronograma financeiro, que indica os recursos necessários para execução dos serviços. Nessa etapa o orçamento alimenta os desembolsos que serão distribuídos ao longo do tempo, permitindo visualizar o impacto dos custos de execução ao longo do tempo.
Portanto, o cronograma físico-financeiro, na gestão dos recursos, permite visualizar a evolução dos trabalhos e consequentemente permitindo reduzir custos e o desperdícios, mesmo diante de imprevistos
Juntamente com o orçamento, é parte estratégica que otimiza o investimento em materiais, mão de obra, equipamentos e recursos, permitindo antecipar as adequações necessárias.
Porém, o maior desafio é obter e reunir as informações com confiabilidade e consistência. Para tanto, a experiência de lições anteriormente aprendidas são de grande valia na formatação do orçamento e do cronograma, mas com a ciência de que desvios podem ocorrer e que, portanto, sempre haverá margem entre o previsto e o realizado.